sexta-feira, 1 de junho de 2012

Monitoramento do uso da web nas empresas crescerá


Gartner acredita que cada vez mais companhias irão monitorar o uso das mídias sociais por funcionários e clientes, mas que é preciso ter cautela.

As empresas estão começando a adotar tecnologias utilizadas para monitorar o uso da internet pelos funcionários, com 60% esperando que até 2015 a vigilância sobre as mídias sociais diminua falhas de segurança, segundo uma nova pesquisa do instituto de pesquisas Gartner.
Menos de 10% das companhias atualmente supervisionam o uso do Facebook, YouTube, LindkedIn e outros sites de mídia social para evitar problemas com segurança, embora muitas empresas monitorem o uso das mídias sociais para fins de marketing, de acordo com o documento, divulgado na terça-feira.
Novas tecnologias e serviços estão permitindo o crescimento da vigilância sobre os funcionários, mas as empresas terão de ficar alertas para as questões éticas e legais, escreveu no estudo Andrew Walls, vice-presidente de pesquisa do Gartner.
O supervisionamento pode ajudar as empresas a evitar problemas de segurança, tais como empregados postando vídeos não-autorizados de atividades da empresa, escreveu. No entanto, “há outros momentos em que o acesso às informações pode gerar passivos graves, como um gerente analisando o perfil do Facebook de um empregado para descobrir sua religião ou orientação sexual, violando oportunidades iguais de emprego e os regulamentos de privacidade”, apontou ele.
No início deste ano, houve notícias de que alguns empregadores pediam aos entrevistados suas senhas do Facebook. Essa prática irá “desaparecer gradualmente”, mas as empresas continuarão a monitorar as conversas de mídias sociais de funcionários e clientes, Andrew disse em comunicado para a imprensa.
Organizaçãoes que supervisionam as atividades de mídia social podem enfrentar a oposição dos funcionários, escreveu o vice-presidente no relatório. “A vigilância da empresa sobre essas atividades dos funcionários levou a ações disciplinares contra empregados que muitas vezes são apoiadas pela lei, mas violam as expectativas culturais de liberdade de expressão e privacidade pessoal na maioria dos países ocidentais”, indicou.


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