sexta-feira, 20 de julho de 2012

Carreira: analista de negócios em TI está em alta nas empresas

Esse tem sido considerado pelo mercado o emprego mais quente em tecnologia da informação atualmente. Veja dicas para seguir essa carreira.



Puristas em tecnologia podem tremer o que poderá ser a vingança dos ternos. O motivo? Vinte e três por cento das companhias entrevistadas pelaCOMPUTERWORLD americana na pesquisa Forecast 2012 disseram que planejam contratar profissionais com capacidades analíticas nos próximos 12 meses. No ano passado, apenas 13% responderam que buscariam esse tipo de talento.

"Analista de negócios de TI" também foi classificado no ano passado pela revista Money Magazine como uma das top 12 carreiras para seguir. De acordo com a publicação, o salário médio para essa posição é de 83,1 mil dólares nos Estados Unidos. A partir de 2011, os salários aumentaram 1,4%.

Enquanto a tecnologia pura está praticamente em declínio - os administradores de banco de dados, programadores e desenvolvedores da web também figuram na lista da Money Magazine - os analistas de negócio estão sendo vistos por mais e mais empresas como uma função essencial. "É um dos papéis mais importantes em tecnologia da informação", diz Allen Hackman, diretor sênior de TI no Tyco International, empresa de segurança.

A ascensão do analista de negócios reflete as mudanças no mundo de TI, diz Hackman, que afirma que a popularidade do software como serviço (SaaS) e da comoditização da tecnologia em geral têm feito analistas de negócios mais importantes. "Você não precisa de TI para implementar Salesforce.com, por exemplo", observa. 

"Mas como posso aplicá-la, como faço para atender a minha necessidade de negócio, como faço para levar as pessoas a usá-lo? Essas são perguntas que devem ser feitas ao analista de negócios”, esclarece. "O que o departamento de TI realmente precisa é de um analista de negócios", observa.

Para ele, CIOs e gerentes de TI têm de mudar a mentalidade sobre analistas de negócios. "A antiga visão do analista júnior era alguém que iria tomar notas e fazer uma ordem detalhada do negócio, construir uma lista de materiais para um projeto etc", diz Mark P. McDonald, analista do instituto de pesquisas Gartner. “Agora, o analista de negócios ganha um papel de alto solucionador de problemas.”

O que mudou desde os tempos do analista júnior que tinha papel de anotador? McDonald pontua três alterações:
1. As organizações enfrentam questões mais complexas, e a TI deve ajudar a empresa a desenhar vários tipos de tecnologias para resolver os desafios de negócios.
2. TI está se tornando cada vez mais comoditizada e mais terceirizada, e como isso seu principal valor para a organização torna-se analítico e não mais processual. TI precisa agora mostrar ao negócio que pode alavancar a tecnologia de forma estratégica, elevando o papel do analista de negócios.
3. Ao contrário do resto da TI, analistas de negócios estão diretamente relacionados às unidades de negócio, mesmo que reportem às de tecnologia da informação. Analistas, portanto, são muitas vezes vistos como as principais fontes de conhecimento de TI na organização e tipicamente deverão ter habilidades sociais e de comunicação, diz McDonald.
Como resultado, concorda Hackman, analistas de negócios estão ganhando terreno nas companhias. "Você não pode terceirizar o conhecimento, a estratégia e o pensamento crítico", diz ele.

O que faz um bom analista de negócio?
E, afinal, quais credenciais essa figura deve ter? A Clorox espera que seus analistas de negócios sejam capazes de ajudar a criar requisitos do projeto olhando sob a óptica de negócios, escrevam cenários de teste e planos, gerenciem projetos, possuam conhecimento suficiente técnico para trabalhar bem com os desenvolvedores e levem conhecimento do negócio para os projetos de TI.

Não é o conjunto típico de habilidades do desenvolvedor, observa Linda Martino, vice-presidente de envolvimento com os negócios e entrega de aplicativos da Clorox, empresa de bens de consumo. Linda gerencia 30 analistas de negócios na Clorox. Ela diz que é mais comum na Clorox que os analistas vejam enxerguem a óptica dos negócios e aprendam com a TI. 

Muitos deles eram "superusuários", pessoas que já trabalhavam de forma confortável com a tecnologia que ficaram ainda mais interessados em TI e queriam fundir seus conhecimentos do negócio com a habilidade técnica. "Eles chegam a se tornar especialistas e ajudam a empresa a conquistar seus objetivos”, observa Linda.

Quando se trata de decidir onde os analistas devem se encaixar organizacionalmente, Linda acredita que é aconselhável para as empresas posicioná-los no departamento de TI, mesmo que consumam um bom tempo atuando na unidade de negócios. Uma razão para isso é que eles não podem ter um plano de carreira no lado do negócio, outra é a segurança do emprego.

Hackman diz que na Tyco ele conta com seis analistas de negócios. Eles fazem parte da equipe de TI, embora trabalhem alinhados aos negócios. O executivo afirma que eles funcionam como gerentes de projeto, servindo como ponto de contato para a solução de problemas de negócios e muitas vezes a execução do projeto.

O que os analistas querem? Variety
"Estou desenvolvendo muitos projetos e gosto de trabalhar com eles. Eu preciso de estímulo externo e resolução de problemas”, diz Kermit M. Smith, analista sênior de desenvolvimento de soluções no Carondelet Health Network/Ascension Health, provedora de TI que opera rede de hospitais.

Ao longo de sua carreira, Smith atuou entre TI e negócios. Atualmente, o executivo está trabalhando em um projeto eletrônico de registros de saúde que envolve a transferência de dados legados de dez anos para um novo sistema. 

Segundo ele, a maior de seu trabalho é ter certeza de que o sistema vai realmente ser usado por todos os profissionais de uma entidade de saúde. Para atingir esse objetivo, Smith consumiu um tempo para descobrir como ajustar o sistema por isso é mais útil e eficaz. A área voltada para diabetes, por exemplo, tem necessidades específicas, e algumas das telas do sistema têm de atender a essas necessidades ou então os profissionais vão criar barreiras para utilizar o sistema.

“Às vezes queremos complicar as coisas, quando tudo o que eles querem é cinco telas e um gráfico", admite Smith. "Um analista de negócios deve ter certeza de que estão liberando as informações corretas para os usuários certos e entender quais são suas necessidades."

O que um analista entrega? Perspectiva
No Northwest Exterminating, empresa norte-americana que atua no controle de pragas, o diretor de TI Matthew Metcalfe emprega um analista de negócios em tempo integral, mesmo que a organização seja pequena, com apenas três funcionários e alguns consultores de TI para apoiar cerca de 330 empregados.

Há quase um ano, Metcalfe contratou Amy Logan para atuar na área de negócios da companhia. A profissional era responsável pelo suporte de vendas, especificamente para auxiliar no gerenciamento de projetos de software. Agora, Amy trabalha do lado empresarial para estabelecer requisitos para projetos.

“Amy circula bem nas unidades de negócios e identifica os problemas que temos no software”, diz Metcalfe. "Ela vai até lá e nos aponta diversas melhorias que podem ser aplicadas”, completa. 

McDonald, do Gartner, diz que muitas vezes analistas de negócios vêm de infraestrutura operacional e funções dentro de TI e os benefícios para ambos os lados podem ser inúmeros.

Analistas de negócios eficazes aproximam TI dos negócios, identificam seus problemas e sugerem uma solução. Esse profissionais ajudam TI, adicionando conhecimentos sem a aquisição de infraestrutura. “Se suas contribuições forem aplicadas de forma adequada TI, a companhia ganha capacidade de agregar valor muito rapidamente", diz McDonald.
Considerando todos esses benefícios, diz ele, não é de se admirar que ambos os lados considerem o analista de negócios o trabalho mais popular na área de TI agora.

Cinco dicas para gerenciar TI por meio de analistas de negócios
1. Como você deve gerenciar o analista de negócios? "O mais importante é tentar mantê-los desafiados", diz Allen Hackman, diretor sênior de tecnologia da informação da Tyco International. 
2. Concentre-se nas habilidades das pessoas. O analista de negócios precisa desenvolver um forte relacionamento com os usuários, para que eles o consultem desde o início de um projeto. Mas não se esqueça de tecnologia. 
3. Proponha treinamentos com as unidades de negócios. Na Clorox, analistas de negócio podem participar de conferências sobre a coleta e a documentação de requisitos do projeto, mas também assistir a conferências que os empresários em suas especialidades participam, diz Linda. Da mesma forma, os analistas de negócios da Tyco participam de ambos os eventos de formação, como aulas de gerenciamento de projetos ou certificação PMI e palestras específicas do setor.
4. Mantenha o diálogo. A Clorox patrocina o que chama de "comunidades de prática". São equipes que se reúnem regularmente para discutir as melhores práticas, modelos e ferramentas com as pessoas que têm empregos semelhantes e a comunidade analista de negócios é uma das mais ativas, diz Linda. 
5. Considere cross-training. A Clorox também começou a utilizar essa estratégia para que os analistas possam trabalhar em todos os departamentos. A meta da empresa não é somente manter os analistas interessados, mas também ser mais flexíveis em sua capacidade de atender às necessidades de negócios.

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http://computerworld.uol.com.br/gestao/2012/07/13/analista-de-negocios-em-ti-esta-em-alta-nas-empresas/

terça-feira, 12 de junho de 2012

Serviços de TI crescem 3 vezes mais que o PIB no 1º trimestre

Atividade registrou uma taxa de expansão de 0,6%, enquanto o Produto Interno Bruto aumentou 0,2% entre janeiro e março, segundo dados do IBGE



As atividades dos serviços de tecnologia da informação no Brasil registraram no primeiro trimestre um aumento de 0,6%, três vezes mais que o Produto Interno Bruto (PIB), que foi de 0,2%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).


Para o presidente o Sindicato de Trabalhadores de Tecnologia da Informação (Sindpd), Antonio Neto, a expectativa é de que a economia recupere o fôlego e o setor de TI cresça ainda mais a partir de agosto, quando entra em vigor a nova alíquota do plano Brasil Maior. 

“Os incentivos do governo para manter o mercado de TI se mostram importantes neste momento. Já apresentamos crescimento acima do PIB, mas a partir de agosto as empresas vão crescer ainda mais”, diz ele. 

O plano Brasil Maior desonerou a folha de pagamento de 20% para 2,5% do faturamento das empresas que desenvolvem software e prestam serviços de TI. Em agosto, essa taxa cairá para 2%. “A economia das empresas pode chegar a um bilhão de reais e isso deve ser revertido em investimentos”, afirma Antonio Neto.




sexta-feira, 1 de junho de 2012

Monitoramento do uso da web nas empresas crescerá


Gartner acredita que cada vez mais companhias irão monitorar o uso das mídias sociais por funcionários e clientes, mas que é preciso ter cautela.

As empresas estão começando a adotar tecnologias utilizadas para monitorar o uso da internet pelos funcionários, com 60% esperando que até 2015 a vigilância sobre as mídias sociais diminua falhas de segurança, segundo uma nova pesquisa do instituto de pesquisas Gartner.
Menos de 10% das companhias atualmente supervisionam o uso do Facebook, YouTube, LindkedIn e outros sites de mídia social para evitar problemas com segurança, embora muitas empresas monitorem o uso das mídias sociais para fins de marketing, de acordo com o documento, divulgado na terça-feira.
Novas tecnologias e serviços estão permitindo o crescimento da vigilância sobre os funcionários, mas as empresas terão de ficar alertas para as questões éticas e legais, escreveu no estudo Andrew Walls, vice-presidente de pesquisa do Gartner.
O supervisionamento pode ajudar as empresas a evitar problemas de segurança, tais como empregados postando vídeos não-autorizados de atividades da empresa, escreveu. No entanto, “há outros momentos em que o acesso às informações pode gerar passivos graves, como um gerente analisando o perfil do Facebook de um empregado para descobrir sua religião ou orientação sexual, violando oportunidades iguais de emprego e os regulamentos de privacidade”, apontou ele.
No início deste ano, houve notícias de que alguns empregadores pediam aos entrevistados suas senhas do Facebook. Essa prática irá “desaparecer gradualmente”, mas as empresas continuarão a monitorar as conversas de mídias sociais de funcionários e clientes, Andrew disse em comunicado para a imprensa.
Organizaçãoes que supervisionam as atividades de mídia social podem enfrentar a oposição dos funcionários, escreveu o vice-presidente no relatório. “A vigilância da empresa sobre essas atividades dos funcionários levou a ações disciplinares contra empregados que muitas vezes são apoiadas pela lei, mas violam as expectativas culturais de liberdade de expressão e privacidade pessoal na maioria dos países ocidentais”, indicou.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Quer ingressar em Harvard ou MIT sem sair do Brasil?

Instituições criaram uma plataforma de e-learning para ministrar cursos gratuitamente para estudantes de qualquer lugar do mundo.



Ingressar nas famosas universidades de Harvard ou Massachusetts Institute of Technology (MIT) é um sonho de muitos profissionais para dar um upgrade no currículo. Agora será possível estudar nessas instituições sem ter que viajar para os Estados Unidos, onde as duas entidades estão localizadas. Ambas anunciaram uma parceria para oferecer cursos por e-learning a alunos que estejam em qualquer lugar, desde que tenham acesso banda larga. As aulas serão ministradas gratuitamente.
 As duas instituições criaram uma plataforma de e-learning baseada em código aberto para oferecer cursos pela internet. Elas investiram 60 milhões de dólares no projeto batizado edX. Os cursos começam ainda este ano durante o outono nos Estados Unidos.
 A edX vai funcionar como uma organização sem fins lucrativos para entregar conteúdo pela web. O empreendimento será controlado por Harvard e MIT. A tecnologia que vai suportar edX é baseada em uma plataforma de e-learning criada pela MIT e que foi lançada em dezembro do ano passada chamada MITx.
 A edX oferecerá inicialmente cursos específicos ministrados por Harvard e MIT. Com o tempo, a organização espera incluir cursos de outras universidades, permitindo que outras instituições adicionem recursos à plataforma, já que se trata de uma tecnologia aberta.
"Vamos abrir a fonte de todos os nossos software para o mundo de modo que todos poderão usar a plataforma em qualquer lugar que quiser", disse Anant Agarwal, presidente da edX e diretor de Ciência da Computação do MIT.  O time da nova organização vai ajudar escolas que quiserem oferecer conteúdo pela edX.

Interatividade 


A edX pretende se diferenciar de outras arquiteturas de ensino a distancia, informaram os representantes de Harvard e MIT durante entrevista à imprensa na semana passada. Eles informaram que a plataforma é bastante interativa e vai além de instruções em vídeo. Enquanto vídeos serão oferecidos, os alunos poderão fazer testes, participar de laboratórios on-line, se comunicar com outros estudantes e professores, entre outros recursos, disse Agarwal.

 A edX será "verdadeiramente uma experiência diferenciaida," garante Susan Hockfield presidente do MIT. Ela observou que existe um forte interesse na educação pela web. Um piloto do curso foi oferecido pelo MITx na primavera passada e atraiu uma quantidade de inscritos quase igual a de cursos tradicionais.
 A educação on-line pode ser vista como uma ameaça ao sitema tradicional, mas Suzan ressalta que a edX quer ser uma aliada dos cursos convencionais. A plataforma vem com a missão de complementar o aprendizado nas salas de aula.
 A edX oferece "uma oportunidade sem precedentes para compreender como aprendemos", disse reitor de Harvard Alan Garber, que vai levar para web os cursos on-line ministrados pela HarvardX. "Trata-se de aprender a usar a sala de aula de forma mais eficaz."
 Ao final do curso, as pessoas receberão um certificado de conclusão da edX. Porém, o diploma não leva o selo de Harvard nem do MIT. As duas ainda vão definir quais cursos serão oferecidos pela edX. Harvard prevê faculdade de saúde pública, direito, artes e de ciências, entre outras.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Fronteira entre pessoal e profissional se rompe com avanço da TI

Estudo aponta que 61% dos brasileiros usam tempo de ócio para realizar atividades do trabalho. Tecnologia tem permitido essa quebra de paradigma.



Os benefícios e as oportunidades que as novas tecnologias possibilitam são inegáveis. Mas ao mesmo tempo esses avanços trazem consequências. Uma delas é a dificuldade de os trabalhadores conseguirem   separar a vida pessoal e a profissional. E, a cada dia, a linha tênue que dividia esses mundos está desaparecendo.
É o que mostra um estudo global realizado pela Randstad, consultoria especializada em carreira. A empresa ouviu mais de 14 mil profissionais de diversas parte do mundo para analisar o percentual de funcionários que trabalha além do expediente, a quantidade de executivos que executa atividades pessoais no horário de trabalho e verificar se as expectativas da empresa estão alinhadas com a disponibilidade e jornada de seus colaboradores.
Uma das conclusões do levantamento é que 39% dos profissionais relatam que a empresa para a qual atuam deseja disponibilidade absoluta para o trabalho. “Esse número varia nos países. Na China, por exemplo, é 64%. Na Índia, 61% esperam disponibilidade de 24 horas. Para os suecos o número cai para 23%”, aponta o relatório.

TI permite trabalhar de qualquer lugar

teletrabalho, método atraente para profissionais que não podem se deslocar ou querem minimizar o estresse para ir até o escritório, hoje é uma realidade plausível e difundida em empresas de todo o mundo. A tecnologia da informação possibilitou essa mudança, tornando possível ainda que empregados ampliem as horas de trabalho. 


Em razão dessas facilidades, 56% dos funcionários em todo o mundo reconhecem que trabalham durante o tempo de ócio, um número consideravelmente maior do que eles esperam que suas empresas - apesar de existirem muitas interpretações possíveis da diferença entre as expectativas e as horas previstas de trabalho realizadas nesse período. 
Esse percentual é maior no Brasil. Entre os entrevistados,  61% dos executivos que atuam no país disseram que realizam tarefas profissionais durante o tempo de lazer. O País está no topo do ranking, ao lado, por exemplo, da Espanha, com 64%; México, com 66% e Hong Kong (69%). Em primeiro lugar está a China, com 83%.
O levantamento aponta ainda que 65% dos profissionais em todo o mundo dizem que recebem e-mails ou chamadas fora do horário de trabalho, mais uma vez confirmando o papel fundamental das novas tecnologias nessa mudança de paradigma.


quinta-feira, 29 de março de 2012

Empresas usam mídias sociais para escolher novos funcionários

Estudo anual Eurocom Worldwide aponta que uma em cada 5 empresas rejeita candidato por perfil em redes sociais.

Uma em cada cinco empresas de tecnologia rejeita candidatos a vaga de emprego por causa do perfil em mídias sociais, de acordo com a pesquisaEurocom Worldwide.
O estudo anual havia informado anteriormente que 40% das companhias participantes checavam as redes sociais de quem tentava ingressar, mas essa é a primeira vez que foi confirmada a rejeição de candidatos por sua identidade online.
“O homem do século 21 está aprendendo que cada ação deixa um incrível rastro digital. Nos próximos anos, muitos de nós seremos desafiados pelo que tornamos público em vários fóruns sociais hoje”, disse Mads Christensen, diretor de redes na Eurocom Worldwide.“O fato de um em cada cinco candidatos ser desqualificado de uma entrevista de trabalho por conta de seus conteúdos sociais é um aviso às empresas e um verdadeiro indicativo da realidade digital em que vivemos agora”.


Computerworld do Reino Unido participou do evento e-Skills na semana passada em que estudantes graduados da universidade ITMB (Information Technology Management for Business) se reuniram para discutir habilidades e buscar empregos. A gerente de desenvolvimento profissional Kate Ross fez uma palestra no encontro e destacou alguns pontos importantes no gerenciamento do seu perfil na internet.

“É importante gerenciar a sua presença digital e se atentar a coisas como sua página no Facebook, porque vamos acessá-la quando você estiver buscando um emprego conosco”, disse Kate. “Valorizamos candidatos com forte presença no mundo digital e temos muitos recém-formados chegando às empresas com sites próprios e incríveis conteúdos compartilhados em seus perfis no Twitter. Somos encorajados internamente pela IBM a construir nossa própria eminência digital”.
Kate entregou aos participantes um manual de como lidar com a vida digital, intitulado “Managing Reputation in the Digital World: IBM Recommendations for Applicants and Prospective Employees”. 
Um trecho do livro diz: “Cada indivíduo é responsável por sua reputação online, e deve cuidadosa e ativamente gerenciar sua reputação no mundo digital, um lugar em que informações e imagens que você publica podem se tornar públicas e possivelmente irão se espalhar rapidamente, e que podem ser consideradas por potenciais empregadores”.
O manual adverte aos estudantes que pensem antes de publicar algo em uma rede social, que sempre sejam positivos e construtivos, para considerar uma luta de longo-prazo pelo profissionalismo.
Uma dica para usar o Facebook com mais liberdade é restringir as suas publicações de acordo com as suas listas de amigos. Veja como fazer isso no nosso tutorial