quarta-feira, 16 de novembro de 2011

BI salta para dispositivos móveis e acelera negócios


Business Intelligence coloca na palma da mão informações estratégicas que agilizam tomadas de decisão e potencializam competitividade.


A tecnologia Business Intelligence (BI), velha conhecida do ambiente corporativo, há muito está presente na criação de cenários e campanhas de marketing assertivos, por meio da mineração de dados que constroem informações-chave, capazes de fortalecer estratégias, impulsionar negócios e tornar a empresa mais competitiva. Um aditivo de resultados.

Imagine tudo isso na palma da mão, qualquer hora e lugar? Aconteceu. BI esgueirou-se por meio de dispositivos móveis como smartphones, tablets e coletores de dados e atingiu em cheio o coração de executivos e profissionais que precisam tomar rápidas decisões e agilizar processos em empresas dos mais diferentes setores da economia.

Depois de desfrutar dessa facilidade, é praticamente impossível imaginar-se sem ela. É o que afirma Alexandre de Castro Naves, diretor-executivo da Castro Naves, distribuidora de produtos de consumo corporativo [copinhos de plástico, materiais de informática, papelaria etc].

Há seis meses, a empresa implementou a solução de BI móvel da Shankya, que possibilita o recebimento em dispositivos móveis deinformações gerenciais e estratégicas. “A informação em tempo real é tudo. Sem ela, fica muito mais difícil: negociações, propostas, projetos, tudo.” São 58 profissionais de níveis, incluindo gestores, operadores de call center e motoristas, que recebem diariamente relatórios de BI em seus smartphones, tablets e coletores inteligentes de dados. Essas informações chegam por e-mail ou SMS. 

Com a inteligência de bolso, os profissionais revolucionaram processos, agilizaram as tomadas de decisão e ampliaram oportunidades de negócios, segundo Naves. “Acompanho pelo meu iPhone faturamento, dados financeiros, entre outras informações. Dessa forma, acelero ações e amplio minha produtividade”, diz o executivo que destaca que como recebe relatórios à noite,  antecipa medidas e as coloca em prática logo assim que chega ao escritório no dia seguinte.

De acordo com Carlos Eduardo Calegari, analista sênior de Software da consultoria IDC Brasil, a inteligência à mão, independentemente de hora ou lugar, vicia e contamina. “Ela se estende para toda a infraestrutura da empresa quando está integrada a sistemas de gestão empresarial (ERP) e Costumer Relationship Management (CRM)”, explica. Na verdade, prossegue, essas ferramentas passam a agregar capacidades analíticas, visto que compartilham uma base única de dados.

Essa vantagem foi percebida por Naves. “Observamos que a aplicação buscava os dados e os transformava em informação, que era entregue em variados destinos estratégicos. Por que não estendermos essa vantagem aos nossos clientes e fornecedores? Era o CRM analítico ganhando forma.”

A Castro Naves hoje alimenta com relatórios mais de 4,8 mil clientes e 75 fornecedores. “É uma ação altamente estratégica, porque nossos fornecedores, por exemplo, cruzam nossas informações com as deles e assim identificam oportunidades de negócios”, diz. “Passamos a ser acompanhados muito mais de perto, recebemos mais atenção, o que facilita negociações, descontos, entre outros benefícios.”

Outro grande ganho proporcionado pelo BI móvel na avaliação de Naves é que antes perdia-se muito tempo garimpando dados para gerar informação. Agora, essa vantagem é usada para criar soluções. “Impossível ficar sem.” 

Posicionamento estratégico

Mas BI sozinho não é nada, desafia Calegari. Ele será mais ou menos eficiente, dependendo do desempenho de profissionais nesse processo, garante. “A mesma informação gerada pelo BI passada a dois gestores pode implicar em resultados completamente diferentes. A forma como cada um irá trabalhá-la é que fará toda a diferença.”
Segundo o analista, o mesmo acontece com quem vende BI. Para ser bem-sucedido, terá de entender sobre o mercado de atuação do cliente, para que ele possa extrair o máximo da tecnologia. “Terá de maximizar o valor da solução”, ensina.

Na opinião de Flavio Bolieiro, vice-presidente da MicroStrategy para a América Latina, o setor de tecnologia da informação sempre viveu ondas: o boom da internet, a adoção de CRM, de Enterprise Resource Planning (ERP) etc. “BI sempre esteve entre as intenções de adoção, entretanto, nunca registrou explosão. Agora, a tecnologia ganha espaço e isso se deve ao grau de maturidade das empresas. O Brasil está bem posicionado no uso, mas pode melhorar”, pontua.

Bolieiro diz que as organizações estão enxergando o valor de analisar indicadores de performance, mas que há dois desafios em torno desse cenário. O primeiro deles está relacionado à definição dos conceitos BI e Business Analytics (BA). “Para nós, no fundo, tudo é BI. Mas para o mercado, os termos podem parecer confusos, já que muitas terminologias surgiram”, analisa. 

Ele explica que para a MicroStrategy BI é a plataforma que acessa os dados e ajuda usuários a navegar por eles e BA é a aplicação desenvolvida em cima do banco de dados, usando BI. “Um não é a evolução do outro”, acredita.
Para a IDC, diz Calegari, BI e BA têm o mesmo significado, portanto são avaliados sem segmentação e essa categorização é fruto de diferentes posicionamentos da indústria. “Alguns fornecedores não fazem distinção entre eles e outros sim.”

Bolieiro ressalta mais um fato relevante. Ele afirma ainda haver companhias que utilizam soluções de análise de forma departamental e não desfrutam, assim, de todos os benefícios que a tecnologia pode viabilizar. Uma visão integrada e holística, diz, é o recomendado. 

Concorda com ele José Caodaglio, diretor sênior de vendas de BI e EPM da Oracle do Brasil. “Das pequenas às grandes empresas, esse quadro é realidade. Há uma falsa ilusão de que ao gerenciar partes, é possível gerenciar o todo.”

O papel da Oracle, aponta, é ajudar as companhias a entender que a implementação de BI não é tão simples quanto parece. O executivo diz que a fornecedora equilibra essa equação com a filosofia de viabilizar integração entre BI e outras soluções, minimizando o esforço do usuário na realização da tarefa. 

Por outro lado, Kátia Vaskys, diretora de Business Analytics da IBM, identifica que há uma demanda por soluções de BI para conhecer melhor o cliente. “Entender o comportamento, perfil e tendência dele tem sido mandatório. Por volta de 2001, o CRM foi implementado nas companhias de forma operacional e agora o BI chega para mudar esse quadro”, aposta.

A executiva acredita que os setores financeiro, de telecomunicação e varejo saíram na frente na adoção de soluções de inteligência, mas outros estão se rendendo à era da análise preditiva.

Na área de logística, a MRS é um bom exemplo. A empresa, uma ferrovia que trabalha com transporte de carga no eixo Rio de Janeiro-Minas Gerais-São Paulo, já havia ingressado na mobilidade com o uso de BlackBerries desde 2006, e no ano passado adotou BI nos smartphones para aprimorar o gerenciamento de cargas e descargas do minério de ferro em terminais. Assim, a aplicação já chegou em um ambiente amadurecido, o que facilitou a adesão.

O desafio, segundo Márcio Claudio da Gloria Maciel, analista de negócios da MRS Logística, é não deixar que os terminais fiquem ociosos, ao mesmo tempo em que não podem apresentar gargalos. “E a aplicação reduziu sensivelmente o tempo das tomadas de decisão para a resolução de problemas.”

A solução de BI móvel, desenvolvida pela Navita no modelo customizado, está disponível para 150 usuários, de variados níveis de atuação, em especial os de coordenação e diretoria. “A informação chega nas mãos de responsáveis pelo acompanhamento da carga e descarga e até do presidente da empresa, que pode monitorar o status, mesmo no aeroporto, e tomar decisões”, relata José Nelson Figueiredo, especialista em Planejamento e Controle de TI da MRS.

Aumento da produtividade, mais agilidade nos processos, redução de gargalos e também da ociosidade nos terminais são alguns dos ganhos listados por Figueiredo. “A situação ideal é a malha não parar. E o que hoje contribui muito para isso é a aplicação, que possibilita que a informação seja unificada, circule rapidamente e acelere as tomadas de decisão.”

A comunicação se propaga via BlackBerries ao longo dos 1,6 mil quilômetros da ferrovia. Segundo ele, é possível reprogramar trens destinados a um determinado terminal para outro, evitando paradas ou gargalos. “Tudo isso de maneira ágil, porque contamos com rápidas tomadas de decisão”, diz o especialista.

A MRS trabalha com um indicador próprio chamado Trem Hora Parado [THP], bastante crítico para o negócio. “Nos empenhamos para ter o mínimo de THP, que tem reduzido bastante nos últimos anos e estimamos que com o BI móvel o resultado positivo seja ainda mais acentuado”, acredita Figueiredo. Ele acrescenta que a manutenção de locomotivas e vagões é outro ponto nevrálgico da operação e será o próximo foco do BI móvel para agilizar processos e decisões. “Pretendemos ainda aumentar o número de usuários de smartphones e também de aplicações. Se há um caminho que pretendemos crescer, é o de BI móvel”, garante.

A febre da mobilidade

Algumas tecnologias e conceitos estão impulsionando a adoção das plataformas de inteligência, como mobilidade, redes sociais e cloud computing. Para a SAP, mobilidade e processamento em memória estão puxando o desenvolvimento de soluções analíticas e a empresa está em linha com essa demanda. Além disso, o rápido acesso às informações de negócios possibilitou a integração com a tecnologia de BI da SAP com o ERP da companhia. 

“Mesmo que um usuário não tenha a nossa solução, prestamos consultoria para organizar a plataforma de informações transacional para que seja possível extrair dados de forma organizada”, observa Carlos Guimarães, diretor de Soluções Analíticas e Tecnologia da SAP.

Bolieiro, da MicroStrategy, acredita que mobilidade comandará a onda de crescimento da adoção de soluções preditivas nos próximos meses. “Há um tempo, Bill Gates, fundador da Microsoft, falava que o futuro da informática era colocar a informação nas pontas dos dedos e hoje já podemos fazer isso”, diz. 

Mas não somente a mobilidade aditivou a adoção de BI móvel. Kátia, da IBM, diz que as organizações estão acostumadas a lidar com a análise de dados estruturados, mas o surgimento de vídeos, informações de GPS e redes sociais, que compõem dados não estruturados, tornou-se um desafio. “Os projetos de BI nos anos 90 foram realizados olhando para dentro. Hoje, isso não funciona mais. Mídias sociais têm sido o motor de transformação da cultura analítica”, indica.

O assunto vem ganhando destaque na IBM e as apostas são altas. Em 2010, a fornecedora definiu quatro metas estratégicas para os próximos cinco anos que norteiam os investimentos e Business Analytics and Optimization (BAO) – como batizou a oferta de BI +hardware+consultoria+pesquisa – faz parte dessa lista. A empresa quer registrar faturamento anual de 16 bilhões de dólares com BAO até 2015.

A MicroStrategy, assinala Bolieiro, está evoluindo sua linha de produtos nessa direção. A companhia está 100% focada em soluções de BI, toda a sua receita mundial [que em 2010 contabilizou 454 milhões de dólares] é relacionada à oferta de plataformas analíticas. Além disso, conta com 3 mil funcionários em todo mundo, sendo 80 no Brasil, focados em buscar constantes melhorias e inovações nas plataformas de análise e um Centro de Desenvolvimento Offshore na Polônia com essa finalidade. Fruto desse esforço foi a ampliação do posicionamento na área ao disponibilizar no ano passado solução móvel. “Mobilidade chega para agregar valor e democratizar o BI”, avalia. 

Foi assim com a operadora de telecomunicações TIM. Desenvolvida pela MicroStrategy, a solução de BI móvel, para iPad, foi apresentada pela desenvolvedora para ampliar a qualidade de serviços prestados pela operadora [voz, dados, 2G, 3G, SMS, MMS, entre outros].  Os executivos da alta direção precisavam visualizar indicadores estratégicos no mapa do Brasil, de maneira dinâmica e a aplicação tornou possível, segundo o especialista da área de Services Quality Assurance da TIM, Cesar Mansur Souza.

A comunicação é visual e, portanto, imediata, diz Souza. Ao aparecer uma bola vermelha em algum ponto do mapa, indica que aquela região está com algum problema na rede. Ao passar o cursor sobre ela, é possível obter mais dados. No iPad, as informações aparecem integradas e são carregadas instantaneamente. Antes, entrar na ferramenta, executar relatórios, abrir planilhas e analisar um dado eram tarefas demoradas.

“Mas para isso tivemos de mexer em nosso banco de dados, tornando-o adequado para o uso da aplicação. Do contrário, consumiria alguns segundos para carregar a informação, o que depreciaria o resultado”, diz. “O objetivo é agilizar processos e proporcionar uma visão gerencial a qualquer momento de qualquer lugar”, afirma.

O projeto está bem no início, segundo Souza. Foi implementado em setembro deste ano e o retorno tem sido positivo, garante. “É possível visualizar desde o nível regional até o de site, que envolve as antenas. E podemos estratificar por cidades, bairros, ou seja, por área de cobertura”, relata.

Até o final do ano, com base na avaliação do desempenho da aplicação, a TIM pretende ampliar o número de licenças, que hoje totalizam oito, para rodar a solução em oito iPads. “A iniciativa era um sonho antigo dos executivos e que agora se tornou realidade, ampliando a qualidade dos nossos serviços, e garantindo a estabilidade da rede, que é um ponto altamente crítico no nosso mercado de atuação”, diz.

Decisões rápidas

O sucesso do BI móvel também aconteceu na SABB, empresa do grupo Coca-Cola, que atua no segmento de bebidas não-gaseificadas [responsável pelas marcas Del Valle, Matte Leão, Suco Mais e Burn]. No início deste ano, migrou para os BlackBerries, já inseridos há quatro anos na estratégia de comunicação da companhia, o BI móvel, desenvolvido pela Navita.

São 180 colaboradores em cargos de supervisão, gerência e diretoria que desfrutam da inteligência em seus dispositivos móveis. De acordo com Paolo Chiavone, gerente Corporativo de TI da SABB, o objetivo foi garantir o acesso contínuo, de qualquer lugar, a qualquer hora aos servidores, eliminando os riscos de falta de conexão à internet, à rede virtual da empresa e ao ERP. 

Hoje, a solução possibilita o monitoramento pró-ativo e em tempo real de cada um dos smartphones e agiliza a identificação e a resolução de problemas de conectividade de maneira transparente para o usuário. Chiavone relata que a gestão corporativa dos dispositivos reduziu em 70% a abertura de chamados ao service desk relacionados à mobilidade.

Agora, decisões são tomadas de maneira mais ágil, sem os gargalos operacionais que atrasavam procedimentos importantes como autorizações para concretização de vendas e o envio de cargas de bebidas para a rede de distribuição.

A companhia estuda a ampliação do número de smartphones, incluindo também a adoção de tablets para executivos de nível sênior. “Tudo que gera facilidade e eficiência vira hábito. Agora, o uso de BI móvel não tem mais volta”, garante Chiavone.

Mercado em movimento

As análises e previsões da IDC Brasil e do instituto de pesquisas Gartner são positivas para o mercado de BI no Brasil. Neste ano, o Gartner estima para o País movimentação de mais de 150 milhões de dólares e para 2013 a previsão é que totalize mais de 190 milhões de dólares. 

Em 2010, esse segmento cresceu em solo nacional acima de 30% em relação a 2009, contabilizando mais de 300 milhões de dólares, de acordo com a IDC. Com essa marca, o Brasil representa mais de 50% do mercado de BI na América Latina. 

Segundo a IDC Brasil, BI deve apresentar crescimento composto anual entre 18% e 20% até 2015 e a previsão para BI móvel é registrar incremento acima dessa marca.

Na SAP, do volume total de vendas de licenças no Brasil 40% vêm do BI. “O número mostra a necessidade de os clientes, não só da base instalada, pela adoção desse tipo de solução no âmbito corporativo. A companhia precisa ter uma visão única do dado e tomar decisões em todas as camadas dos negócios”, afirma Guimarães, da SAP.

A aposta da fornecedora para conquistar fatia expressiva desse mercado, aponta Guimarães, é investir em parcerias que possam agregar conteúdo ao BI, inserindo visões específicas de negócios para alguns setores da economia. “Entendemos que o caminho para facilitar projetos é esse, já que deverá realizar a integração entre os mundos transacional e analítico”, afirma.

“Quando a companhia se depara com um tsunami de dados, trabalhar de forma comprimida garante maior performance, velocidade e melhor custo benefício”, comenta Marcela Vairo, gerente de Software Information Management da IBM, sobre o valor que a compra da Netezza [por 1,7 bilhão de dólares]. 

As parcerias vão ao encontro dessa meta. No mês passado, a IBM estabeleceu aliança com a Totvs para comercialização de BA. “A solução une a experiência da Totvs na gestão de negócios com a tecnologia de soluções analíticas Cognos da IBM. É disponibilizada on premise ou na nuvem”, explica Rodrigo Caserta, vice-presidente de Atendimento e Relacionamento da Totvs.

“A IBM espera registrar expansão geográfica e oferecer solução de inteligência para companhias de pequeno e médio portes, nas quais a Totvs possuí ampla presença”, diz Kátia. A expectativa da Totvs é semelhante. “Queremos ser ‘multinacional brasileira’ e para sustentar esse desejo precisamos ampliar nossa atuação no mercado internacional e a IBM se posicionou como aliada nessa estratégia”, completa Caserta.

A Totvs possui hoje uma base de mais de 26 mil clientes e o potencial é enorme, aposta Caserta, sem, no entanto, revelar números. Inicialmente, a companhia vai atacar o mercado latino-americano, mas vai ampliar as fronteiras no próximo ano e navegar pelos mercados norte-americano, asiático e europeu. “A proliferação de dados, o cuidado com a qualidade das informações, a necessidade de estar à frente da concorrência, além das redes sociais estão impulsionando a atenção para o BA”, aposta.

A Navita ingressou no universo de BI móvel em 2010, mas já está colhendo os resultados da nova estratégia. “Cerca de 20% do nosso faturamento vem da oferta”, contabiliza Fábio Nunes, sócio e diretor de operações da companhia. De acordo com ele, no ano passado, a Navita tinha uma percepção de que a adoção partia de empresas mais inovadoras, mas hoje o quadro mudou. “É uma necessidade de um mercado cada vez mais dinâmico. Todos querem fazer parte dessa era para tomar ações mais rapidamente”, diz.

Quem também investe em parcerias é a Teradata. “Temos cerca de 450 parceiros de software, que se integram de maneira nativa à nossa base de dados”, diz Américo de Paula, diretor de consultoria de Indústria para a América Latina da Teradata. “Como não temos solução de exploração de dados, desde o princípio nos esmeramos em criar alianças para ter compatibilidade com o mercado e proporcionar o melhor dos mundos seja na carga de informações quanto na exploração”, completa.

Na Teradata, o foco, diz Américo, estão em duas linhas. O BI pervasivo, que visa levar inteligência de ponta a ponta, não só para executivos do alto escalão. “BI já não é somente ferramenta de apoio, deve estar na linha de frente também”, aposta. Mobilidade é outra área de atenção que o BI terá daqui para frente. “As tomadas de decisão precisam ser realizadas em tempo real.”

Outra forte aposta da companhia é a Big Data [gestão de grandes volumes de dados] que tem desafiado a indústria de software de Business Intelligence. A Teradata tem investido em aquisições para superá-lo, foram quatro em pouco mais de um ano. A mais recente foi a Aster Data, que auxilia na gestão de dados não estruturados.

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