Abundante ou insuficiente. O mundo precisa adotar uma maneira mais eficiente de pensar sobre a água
O Rio Russo corre para o sul em uma série de curvas acentuadas, drenando cerca de 3.900 quilômetros quadrados do norte da Califórnia. É a fonte primária de água na região e um destino popular para quem navega com caiaques, canoístas e pescadores. Ao longo de suas planícies inundadas, vinícolas produzem chardonays, pinot noirs e outras variedades de vinhos vencedores de prêmios. E como o restante da Califórnia, a bacia está seca após quatro anos de séria estiagem.
Para ajudar no gerenciamento das demandas na infraestrutura de abastecimento de água, a IBM e a Sonoma County Water Agency estão criando um sistema sofisticado que se baseia na informação em tempo real de diversas fontes incluindo provedores de água do varejo, medidores, visualizações geográficas e de mapas do sistema e dados do clima.
O sistema consolida e analisa os dados e os torna disponíveis através de um portal web. Painéis fornecem uma visão coletiva e novos níveis de insight ao estado geral do sistema.
Muitos acreditam que ela seja barata e abundante. Mas, por causa dos nossos atuais sistemas de gerenciamento de água, uma em cada cinco pessoas no planeta não dispõe de acesso adequado a uma água potável, limpa e segura.
Embora o volume total de água no planeta não tenha jamais se alterado, a natureza dessa água está mudando. Desde os lugares onde cai a chuva até a composição química dos oceanos, tudo está em fase de mudança. E essas mudanças estão nos forçando a fazer algumas perguntas difíceis sobre como e onde nós vivemos e trabalhamos.
A Terra tem um sistema de autorregulagem da água que é quase perfeito. Todos nos lembramos das lições recebidas na escola: a água dos oceanos evapora e forma as nuvens. Essas nuvens deslocam-se sobre os continentes e produzem a chuva. A água da chuva corre para os lagos, rios ou para os aquíferos. A água dos lagos, rios e aquíferos então evapora e volta para a atmosfera ou flui para os oceanos, completando o ciclo.
Mas a humanidade atrapalhou esses planos.
Toda vez que interagimos com a água, nós a transformamos, mudamos sua direção ou alteramos o seu estado.
Muito embora ela seja em si um recurso mundial, nós a tratamos como se fosse um assunto regional. Não há um mercado global para ela, e há pouca comercialização internacional. “Água diz respeito a quantidade, qualidade, espaço e tempo”, diz Ian Cluckie, professor de Hidrologia e Gerenciamento da Água na Universidade de Bristol, Inglaterra, no relatório Global Innovation Outlook da IBM sobre gerenciamento da água (US). “Se você tem ou não um grande problema, isso é coisa que depende inteiramente de onde você vive.”
Mas, junto com a inovação, vem a inspiração. Utilizando avanços tecnológicos – redes de sensores sofisticados, medidores inteligentes, computação pesada e análise de dados avançada – nós podemos ser mais inteligentes sobre como gerenciamos a água de nosso planeta. Hoje podemos monitorar, medir e analisar ecossistemas inteiros, desde rios e reservatórios até as bombas e canos em nossas casas. Podemos dar a toda e qualquer pessoa, organização, empresa, comunidade e nação que dependa de um suprimento contínuo de água limpa – ou seja, todos nós – uma visão única, confiável e atualizada do uso que fazem de sua água. Mas esta é apenas uma primeira gota.
Só nos Estados Unidos, existem cerca de 53 mil agências que tratam do tema água. Mas não há coordenação entre essas agências, apesar do fato de que todas elas estão administrando um recurso compartilhado. Não há compartilhamento de dados, o que seria necessário para formar uma visão holística de toda uma bacia hidrográfica ou ecossistema de água.
Por meio de uma combinação de tecnologia de coleta de informações e ferramentas analíticas, o gerenciamento global da água pode ser totalmente reformado ou, na verdade, recriado. Os esforços da IBM nessa área têm por objetivo preservar e proteger os recursos de água doce para beber, tomar banho, produzir energia elétrica e alimentos, fabricar equipamentos industriais e irrigar as plantações.
Novas maneiras de tornar a água mais inteligente
Uma gota para beber: uma revolucionária pesquisa da IBM sobre purificação e dessalinização pode garantir água pura para mais pessoas no mundo. Assista ao vídeo (em inglês).
Saia para pescar: sensores avançados e análise de dados em tempo real estão tornando mais inteligente a baía de Galway, na Irlanda. Assista ao vídeo (em inglês).
Outros esforços da IBM estão, da mesma forma, voltados para a preservação e proteção dos recursos de água doce para beber, tomar banho, produzir energia elétrica e alimentos, fabricar equipamentos industriais e irrigar as plantações.
Em Nova York, por exemplo, o Beacon Institute para Rios e Estuários (US) está trabalhando com a IBM para lançar o REON – Rede de Observação de Rios e Estuários –, que pretende instalar sensores flutuantes ao longo do rio Hudson como parte de um estudo de monitoramento e preservação. O objetivo é tentar saber, em tempo real, como o rio responde a tudo: desde tempestades a secas e até à interação humana.
Fonte: IBM DO BRASIL http://www.ibm.com/smarterplanet/br/pt/water_management/ideas/index.html?re=spf
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