sábado, 5 de novembro de 2011

Segurança Pública Mais Inteligente

Em 2050, cerca de três quartos dos habitantes do planeta estará vivendo em cidades. A segurança pública será para eles um fator chave na determinação de onde vão viver.


NYPD, Nova York
Muitas vezes, o que leva à solução de um crime é um detalhe insignificante. Um apelido. Um ticket de estacionamento. Um antigo endereço. E são detalhes como esses – bilhões deles – que povoam o banco de dados do New York City Real Time Crime Center (RTCC).


Nova York é hoje a grande cidade mais segura nos Estados Unidos, um exemplo de como as cidades estão se tornando mais inteligentes em matéria de segurança pública.
A IBM trabalhou com o NYPD para criar um megabanco de dados que pudesse reunir todas as informações enterradas em arquivos metálicos, fichários e notas manuscritas. Hoje o RTCC reúne mais de 120 milhões de queixas criminais na cidade, 31 milhões de registros de crimes nacionais e 33 bilhões de informações públicas... só para citar algumas.

Métodos sofisticados de análise de dados e recursos de busca estabelecem conexões através de múltiplos bancos de dados. As informações podem ser visualizadas, em segundos, em uma tela de vídeo com a altura de dois andares: a foto de um suspeito aparece com detalhes – tatuagens, delitos anteriores, endereços com mapas – rapidamente. Dados críticos podem ser enviados instantaneamente aos policiais na cena do delito. O que antes levava dias, agora é feito em minutos.
Lições de um ataque terrorista: Madri, Espanha

Watch the video about how Madrid created the Integrated Security and Emergency Centre with the help of IBM SOA technology. The center enables Madrid to better respond to public safety threats in real time.
Do outro lado do Atlântico, em Madri, especialistas observam uma grande bancada de telas, só que esta mostra imagens computadorizadas e em vídeo com o objetivo de coordenar serviços de resposta a emergências. Esta é a central do Centro Integrado de Segurança e Emergência de Madri, que coordena os recursos e ações da polícia, bombeiros, polícia rodoviária, fones de emergência e ambulâncias, entre outras coisas. A parede de 30 metros, cheia de telas, exibe vídeos de tráfego a partir de câmeras de vigilância, mapas com dados de GPS e a situação e localização da equipe de apoio.

O Centro foi criado após o ataque terrorista a trens em 11 de março de 2004, que deflagrou uma resposta médica rápida e maciça, mas um tanto descoordenada. As comunicações de rádio tinham frequências incompatíveis e a comunicação com a cena ficava limitada aos contatos pessoais ou telefone. Hoje, o Centro coordena uma resposta rápida e integrada das equipes certas para uma ampla variedade de emergências.

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