Em 2050, cerca de três quartos dos habitantes do planeta estará vivendo em cidades. A segurança pública será para eles um fator chave na determinação de onde vão viver.
NYPD, Nova York
Muitas vezes, o que leva à solução de um crime é um detalhe insignificante. Um apelido. Um ticket de estacionamento. Um antigo endereço. E são detalhes como esses – bilhões deles – que povoam o banco de dados do New York City Real Time Crime Center (RTCC).
Nova York é hoje a grande cidade mais segura nos Estados Unidos, um exemplo de como as cidades estão se tornando mais inteligentes em matéria de segurança pública.
A IBM trabalhou com o NYPD para criar um megabanco de dados que pudesse reunir todas as informações enterradas em arquivos metálicos, fichários e notas manuscritas. Hoje o RTCC reúne mais de 120 milhões de queixas criminais na cidade, 31 milhões de registros de crimes nacionais e 33 bilhões de informações públicas... só para citar algumas.
Métodos sofisticados de análise de dados e recursos de busca estabelecem conexões através de múltiplos bancos de dados. As informações podem ser visualizadas, em segundos, em uma tela de vídeo com a altura de dois andares: a foto de um suspeito aparece com detalhes – tatuagens, delitos anteriores, endereços com mapas – rapidamente. Dados críticos podem ser enviados instantaneamente aos policiais na cena do delito. O que antes levava dias, agora é feito em minutos.
Lições de um ataque terrorista: Madri, Espanha
Do outro lado do Atlântico, em Madri, especialistas observam uma grande bancada de telas, só que esta mostra imagens computadorizadas e em vídeo com o objetivo de coordenar serviços de resposta a emergências. Esta é a central do Centro Integrado de Segurança e Emergência de Madri, que coordena os recursos e ações da polícia, bombeiros, polícia rodoviária, fones de emergência e ambulâncias, entre outras coisas. A parede de 30 metros, cheia de telas, exibe vídeos de tráfego a partir de câmeras de vigilância, mapas com dados de GPS e a situação e localização da equipe de apoio.
O Centro foi criado após o ataque terrorista a trens em 11 de março de 2004, que deflagrou uma resposta médica rápida e maciça, mas um tanto descoordenada. As comunicações de rádio tinham frequências incompatíveis e a comunicação com a cena ficava limitada aos contatos pessoais ou telefone. Hoje, o Centro coordena uma resposta rápida e integrada das equipes certas para uma ampla variedade de emergências.
Fonte: IBM DO BRASIL http://www.ibm.com/smarterplanet/br/pt/public_safety/ideas/index.html
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